segunda-feira, 4 de julho de 2011

A bênção da obediência.

“Mestre, nós trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Mas, já que o senhor está mandando jogar as redes, eu vou obedecer.” (Mateus 5.5)


Nesse texto, encontramos algumas das principais características de um discípulo de Jesus, dentre as quais a obediência, que na minha opinião, é o princípio de tudo. É pela obediência que podemos ver tudo mudar ao nosso redor. A desobediência, pelo contrário, mantêm todas as coisas estagnadas, quando não piora tudo.


Simão Pedro e seus sócios, Tiago e João, tinham passado a noite em claro, trabalhando. Eles tentaram pescar, mas o dia amanheceu e nenhum deles havia pego nem um peixe sequer. Durante o dia – provavelmente de manhã – eles estão arrumando os barcos e lavando as redes, às margens do Lago da Galiléia, quando Jesus chega, com uma multidão que O segue.


Para poder falar ao povo e ser visto e ouvido, Ele decide pedir emprestado um dos barcos, para que pudesse afastar-se um pouco das margens do lago e assim, poder discursar para a multidão. Interessante que, quando ele faz o pedido, Simão não lhe nega o barco, muito menos questiona. Ele poderia ter dito: “Mestre, acabamos de chegar, estamos na verdade guardando os nossos apetrechos de pescaria, tiramos o barco da água agora mesmo”. Mas Simão apenas cede o barco e ainda ajuda a empurrá-lo para longe da margem, com Jesus a bordo.


Apesar de cansado, Simão aguarda o Mestre terminar todo o seu discurso. Quando termina de falar, Jesus diz a ele: “Leve o barco para um lugar onde o lago é bem fundo. E então você e seus companheiros joguem as redes para pescar” (v.4).


Outra prova de obediência. Veja o que Simão poderia ter dito:


* “Mestre, já fizemos isso a noite toda e não conseguimos pescar nada.”
* “Mestre, com todo respeito, nós somos pescadores com muita experiência, o senhor é filho de carpinteiro, tem experiência com carpintaria e não com pescaria. Por que deveríamos nós tentar de novo?”
* “Mestre, estamos muito cansados. Passamos a noite toda acordados e nada conseguimos pescar. Vamos pra casa descansar um pouco e quando anoitecer, nós voltaremos e reiniciaremos a pesacaria”.
* “Senhor, como pescadores experientes, sabemos que o melhor horário para boas pescarias é à noite. Porque precisamos tentar a essa hora do dia?”

Ou seja: tudo apontava para o fracasso. Entretanto, numa demonstração de obediência, Simão Pedro diz: “Mestre, nós trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Mas, já que o senhor está mandando jogar as redes, eu vou obedecer.” (v.5).

Nós, como seres humanos falhos que somos, sempre tentamos questionar, quando Deus nos dá uma voz de comando. Seja através da Palavra, seja através da oração, ou através de nossos líderes, que Ele mesmo designou para cuidar da Igreja. Questionamos, como se Deus não nos conhecesse. Questionamos, como se Deus não soubesse de todas as dificuldades e limitações que enfrentamos. Questionamos e esquecemos de confiar e obedecer.

Deus nos conhece. Ele sabe até onde podemos ir. E quando olharmos em volta, e percebermos que tudo ao redor se encaminha para o fracasso, melhor é obedecer a Deus. Porque se obedecermos, Ele sempre vai nos surpreender. Deus nunca vai nos tirar de onde estamos para nos enviar a uma situação pior. Sendo obedientes, Ele nos respalda. Simão Pedro ficou assustado quando jogou as reder e elas vieram abarrotadas de peixe. Ele teve que gritar para que seus sócios viessem ajudá-lo, pois os barcos estavam prestes a afundar, tamanho era o peso da pesca. De repente, algo que tinha tudo para dar errado, se converte em milagre, em sobrenatural. Tudo porque Simão Pedro resolveu obedecer.


Quando obedecemos, sempre acontecerá mais do que aquilo que esperamos que aconteça. Deus sempre está disposto a nos constranger com suas maravilhosas surpresas. Quando quisermos desobedecer, porque não enxergamos nada de bom a nossa volta, ou porque já estamos ocupados demais para acumularmos mais uma atividade, devemos lembrar sempre que Deus não dá voz de comando aos desocupados. Os pescadores estavam ocupados, limpando as redes depois de uma noite cansativa e frustrante. Talvez estivessem psicologicamente abalados, pensando em como iriam se sustentar, já que a pesca tinha sido um fracasso. Mas um gesto de obediência mudou tudo.


Nós podemos até nos achar indignos da responsabilidade que vamos receber, assim como Simão Pedro se achou indigno de ter Jesus tão próximo dele. Mas se obedecermos, é o próprio Deus quem nos escala para as funções que devemos executar. Então, assim como Jesus obedeceu ao Pai, apesar de estar como ser humano, nós também podemos obedece-Lo. A Bíblia diz que se resistirmos ao diabo (ao pecado, à desobediência) ele fugirá de nós. Obedecer vai se tornar um estilo de vida; não pecar, buscar a santidade, vai se tornar um hábito.


Saímos de casa sem tomar banho?
Saímos de casa sem escovar os dentes?
Deixamos todas as luzes acesas e o gás ligado quando saímos de casa?


Obviamente que não. Tudo isso foi se implantando no nosso cotidiano, até que se tornasse um hábito. O ministério de Simão Pedro foi abençoado pela sua disposição em obedecer. E quando Jesus o chamou para ser pescador de homens (de almas), ele não questionou, não deu desculpas. Simplesmente abriu mão de tudo, inclusive dos dois barcos cheios de peixes e foi com Jesus.
Deus procura por pessoas obedientes, com o coração disposto a segui-Lo. Ele procura por pessoas convictas de que, melhor do que está agora, vai ficar quando resolvermos deixar tudo e seguir Jesus com obediência no coração.


Você se dispõe?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

BIFE DO OLHÃO

“... e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5.5)

Segundo a culinária brasileira, bife do olhão é aquele ovo frito inteiro, com a gema no meio, sem quebrar. Eu só fui descobrir isso na década de 90, lá pelos meus 18 anos, e até hoje sorrio quando lembro dessa história.


Minha mãe tinha viajado, todos os meus irmãos moravam fora, papai também estava viajando para tratamento de saúde. Enfim, eu fiquei sozinha em casa. Não sabia cozinhar e nem queria aprender, não gostava de nada que se referisse a serviços domésticos e lembro nitidamente que, quando passei no caixa do supermercado, a moça perguntou: “Sua mãe tá viajando, não tá?” E eu respondi: “Está sim, como você sabe?” Ao que ela prontamente respondeu, do alto de sua larga experiência: “Pelas coisas que você comprou: iogurte, toddynho, lingüiça, pão, ovo... Isso tudo é coisa de quem está só e não sabe ou não quer cozinhar”. Saí sorrindo do supermercado e concordando em tudo. Eu nem sabia e nem queria aprender a cozinhar. Por isso, naquela semana, nem a lingüiça eu preparei. Foi ovo de segunda a sexta: ovo cozido, ovo frito, ovo mexido com cebola e tomate picados, ovo com queijo ralado... todo tipo de cardápio de ovo. Na sexta feira eu já não agüentava mais o cheiro do ovo frito. Liguei para uma grande amiga minha, falei como a vida estava difícil sem a mamãe em casa, como não suportava mais ovo e aí surgiu o convite dela: “Vem passar o dia aqui em casa no domingo, sai de casa um pouco, a gente coloca a conversa em dia e almoça por aqui mesmo, nem que seja um bife do olhão.”

Concordei na hora. Bife? Tô nessa! Não sabia que prato era esse, mas imaginei alguma coisa bem incrementada, um bife suculento com algumas rodelas de tomate ou cebola por cima (ou os dois juntos), ou até com as rodelas da lingüiça que eu não tive vontade de preparar. Mas sabia que era bife e eu precisava urgentemente de carne bovina. Passei o sábado comendo ovo, mas feliz da vida, por saber que no domingo tudo seria diferente. Eu ia comer bife do olhão!

No domingo saí cedo pra casa dela. Chegando lá, soube que a mãe dela também tinha viajado, então éramos só nós duas e toda aquela carne pra comer. Detalhe: eu não precisaria cozinhar, ela prepararia tudo... Fiquei esperando a hora do almoço, ela foi pra cozinha preparar tudo e eu nem me interessei em aprender a receita. Queria mesmo era comer.


Quando a comida veio pra mesa, eu olhei desolada e não sabia se ria, se chorava ou se brigava com ela e ia embora. Em cima da mesa, em um prato bem grande, quatro ovos fritos enormes, com aquela gema gigante no meio, intacta. Nem quis acreditar no que via. Olhei pra ela e pensei: “A entrada dever ser ovo, o bife deve estar ficando pronto. Mas ela não sabe que eu comi ovo a semana inteira?”?

O tempo foi passando e eu, esperando... Até que não agüentei e perguntei: “Mas cadê o bife?” E ela me respondeu: “Taí, amiga, bife do olhão. Eu te avisei. A mamãe viajou e não deixou nada pronto, é o que temos por hoje”.

Eu comi. Tava com fome. Tinha ido lá pra almoçar. Também, não queria chegar em casa e ter que preparar a lingüiça. Eu estava com muita, muita raiva. Almocei com a respiração presa, pra não sentir o cheiro e o gosto daquela fritura que eu já conhecia tão bem. Fui embora pra casa “mufina”, como se diz aqui no Pará, desorientada, sem-graça... Nesse dia eu descobri o que era bife do olhão.

É assim conosco, quando estamos no mundo, sem Deus. A gente só come bife do olhão. Alguns, porque não conhecem outro cardápio. Outros, até conhecem, mas não querem ter o trabalho de preparar. Caímos num comodismo sem tamanho e começamos a achar que as crises, decepções, desesperanças que sofremos são normais, coisas da vida. Engolimos os bifes do olhão goela abaixo e no dia seguinte achamos que tudo terá outro sabor.


Não tem. Vida sem Deus tem sempre o mesmo sabor. Sabor enjoativo de bife do olhão e de todos os outros tipos de ovo que já conhecemos. Não tenho nada contra ovo, deixo isso bem claro aqui. Tenho contra a falta de novidade na vida da gente. Muitas vezes batemos na porta das pessoas querendo alguma novidade que mude a nossa vida, mas a única coisa que elas têm pra oferecer nós já conhecemos: é bife do olhão. E a gente sai de lá com a respiração presa, sem querer sentir aquele gosto de novo, sofrendo calada. Sofrimento não é “coisa da vida”. É coisa da vida sem Deus, assim como a desesperança. O bife do olhão é prático, mas é enjoativo. É a vida sem Deus. Já o cardápio variado, com novidades de carnes diversas, saladas e sabores, dá um certo trabalho, mas o prêmio de saborear as gostosuras preparadas não tem preço!

Que nós possamos ser pessoas inconformadas com os “bifes do olhão” que a vida nos oferece. Precisamos ser conscientes de que Deus quer nos dar o melhor, Ele quer que experimentemos um belo filé, ao invés do ovo nosso de cada dia.
A esperança em Deus é a única que não nos desaponta. O mundo, os amigos, a família, podem prometer coisas que talvez não consigam cumprir. Mas Deus promete e faz. Ainda que aos nossos olhos demore, a esperança Nele nos faz crer que não seremos desapontados. Amém!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Existe vida além da vida. E vida em abundância...

É isso mesmo, o título está certo. Há vida em abundância, além da mera vida que vivemos.
Vida em abundância não é saúde, dinheiro, bens materiais ou conhecimento intelectual. Ou melhor, não é apenas isso. Mas tem muita gente que tem tudo isso e mesmo assim é perseguido diariamente pela sensação de que não está completo. Ou se sente só.

Vida em abundância é ter paz em meio a guerra. É ter, em meio as batalhas produzidas no dia-a-dia, o coração em paz.

Só se sente assim quem conhece o Deus do sobrenatural. Eu vivo experimentando coisas com esse Deus. Coisas que, aos olhos humanos, não dá pra entender.

Minha vida é uma vida simples e comum, mas é cheia de intensidade ao mesmo tempo. Não consigo mais me sentir sozinha, porque fiz do Espírito Santo meu grande amigo e companheiro de todas as horas. Sempre converso com Ele e Ele me mostra aonde errei, durante o dia que passou. Eu não troco a companhia do meu Deus e do doce amigo Espírito Santo por nada neste mundo. Descobri que eles me completam. Fora disso, vivemos correndo atrás de uma felicidade que não existe. Felicidade conquistada por nossas próprias forças costuma ser passageira. E dói... deixa marcas profundas.

Às vezes, lutamos tanto por algo que Deus quer nos dar “de bandeja”, como se costuma dizer. A única coisa que precisamos fazer é não fazer nada. É descansar e confiar Nele.
Costumo encontrar pessoas desiludidas ou desacreditadas de Deus pelo fato de não terem alcançado a concretização de seus planos. Mas a Bíblia diz que “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Provérbio 16.1).

Então, por que insistimos em não entregar tudo pra Ele? Por que rezamos “seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu”, se teimamos em ceder às nossas próprias vontades? Por que não acreditamos quando a Palavra diz que existe e que podemos experimentar “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”?!? (Romanos 12.2).

Eu tenho um Deus sobrenatural, com o qual procuro sempre andar. E você? Já experimentou desse Deus ou só O conhece de ouvir as lindas experiências vividas e contadas pelos outros?
Ele está acessível a todos, sem exceção, e eu não sou melhor do que ninguém, para que Ele esteja apenas comigo. João 10.10 diz que Ele veio para que tenhamos vida, e vida em abundância. Significa sair do lugar-comum, sair da janela da vida, onde muitas vezes nos encontramos debruçados, observando o que acontece com os outros. Significa sair da posição de mero expectador e passar a escrever uma nova história, projetada por quem quer ser nosso melhor amigo.

Eu tenho visto e vivido milagres. Eu quero mais, pois sei que estou sendo lapidada, preparada para algo muito maior. As minhas origens são nobres e isso não pode se perder no tempo. Não posso viver contando o que já foi, preciso continuar escrevendo o que vai ser. Como o vaso nas mãos do oleiro, que a Palavra narra em Jeremias 18.1-6, assim sou eu. Desmanchada e refeita constantemente, conforme Deus quer que seja, já não estou mais só.
Eu quero continuar experimentando a vida abundante que Deus tem pra mim, além dessa vidinha de viver, apenas. Quero continuar experimentando pequenos e grandes milagres e quero continuar presenciando milagres ao meu redor.

Quero ouvir de pessoas que leram esse texto, resolveram deixar-se guiar pelo Espírito Santo e experimentaram também o Deus do sobrenatural. Tanto em suas emoções, quanto na restauração de suas famílias, de seus sonhos, projetos e também (e porque não?) na cura física também, que é conseqüência do emocional, na maioria das vezes. E o mais importante: que cada um que por aqui passar, possa descobrir que não está sozinho no mundo, que existe um amigo maravilhoso que tem para nós os melhores sonhos, os maiores projetos.


“Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que na palma das minhas mãos te gravei." (Isaías 49.15,16)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

IDE! Eu estou indo, e você??

Amigos queridos, feliz 2011 a todos! Esse é o ano de comemorarmos as grandes conquistas de tudo o que semeamos em 2010, com certeza vamos começar a colheita!
Pra começar o ano, vou postar um texto maravilhoso da nossa Bispa Kênia Freitas (http://www.narrandoavidablog.blogspot.com/), que nos leva a profunda reflexão.
Que não iniciemos esse novo ano achando nossas atitudes normais, achando que sempre foi assim, isso não é pensamento de quem quer sair de onde está, isso é pensamento de quem está dormindo, física ou espiritualmente, e não somos dos que dormem, não somos dos que retrocedem. Espero que gostem, deixem seus comentários dizendo o que acharam.
Abraços a todos, Deus os abençoe!


“Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Mt. 4.19

Quando maravilhosamente somos transportados do reino das trevas para o reino do amor, quando deixamos a condição de escravos e assumimos o posto de príncipes, recebemos uma tarefa nobre: contribuir para que outros sejam transportados também, é como se fossemos salvos de uma casa em chamas, onde não estávamos sozinhos e ao sermos resgatados imediatamente começássemos a prover meio de resgatar os outros. Ou será que você, ao sair das labaredas, vai se esquecer completamente dos que estavam juntos com você? Vai deixá-los morrer?

Muita gente acha que depois que conheceu a Cristo, sua vida está resolvida e simplesmente se afasta dos amigos, corta relações e passa a caminhar em novidade de vida, esquecendo-se completamente dos que estão sendo ameaçados constantemente pelas chamas, porque estamos vivendo um grande incêndio, milhares estão morrendo duplamente e depois da morte não há mais nada que possa ser feito.

Outras pessoas são resgatadas da vã maneira de viver e se desculpam afirmando que não sabem como resgatar vidas, que vão ainda se preparar, fazer cursos, passar meses ou até anos estudando primeiro... Claro que estudar só faz bem, muito bem, mas não posso falar para quem está prestes a morrer afogado que vou fazer um curso de salvamento e depois volto para resgatá-lo. Não, isso não é possível!

A mulher samaritana tinha uma vida nada convencional, mas assim que foi resgatada na beira do poço, saiu correndo e narrando o que lhe havia acontecido e convidando as pessoas para conhecerem o Profeta que havia revelado verdades absolutas sobre sua vida; a samaritana esqueceu o cântaro que usava para pegar água, esqueceu-se do seu cotidiano, agora ela era uma evangelista e isso era muito urgente, ela sabia o quanto.

Muitos estão cheios de desculpas, é a falta de tempo, porque os projetos deles valem muito mais do que vidas, é o fato de não saberem como fazer, o que também não é justificável, pois Jesus, quando resgatou seus discípulos, já dava a eles de imediato a missão: pescador de homens. Eles eram treinados na prática, resgatando vidas, não havia tempo hábil para cursos e mais cursos. A missão é urgente, é questão de vida ou morte. Sim, de vida ou morte. Você já pensou nisso?

Enquanto você se cerca de desculpas, as pessoas estão morrendo. Fico me perguntando que evangelho é esse tão egoísta que carregamos? Será que de fato fomos por ele alcançados? Porque vamos à Igreja sozinhos, sabendo que nossos amigos e conhecidos estão correndo riscos de morte? Porque lemos a Bíblia só para nós mesmos? Porque ficamos maravilhados com as palavras ministradas nos cultos e não levamos essa mesma ministração a outras pessoas?

Uma pessoa salva que não contribui para o resgate de seus semelhantes é no mínimo egoísta, pois de que adianta tantas palavras bonitas se não há a ação do resgate?

Há quanto tempo você foi salvo? Quantas pessoas você ajudou a ser livre? Ou será que você já nem se lembra mais que um dia foi resgatado? Todos nós levamos no coração o IDE, as palavras do Mestre são claras: para ser de verdade discípulo Dele é necessário fazer como Ele fazia.

Você é pescador de homens. Não perca tempo, não se enrole, não se engane, você precisa resgatar vidas, essa tarefa é sua e é a mais importante de sua vida.

No amor do Rei,

Kênia Freitas.