terça-feira, 4 de janeiro de 2011

IDE! Eu estou indo, e você??

Amigos queridos, feliz 2011 a todos! Esse é o ano de comemorarmos as grandes conquistas de tudo o que semeamos em 2010, com certeza vamos começar a colheita!
Pra começar o ano, vou postar um texto maravilhoso da nossa Bispa Kênia Freitas (http://www.narrandoavidablog.blogspot.com/), que nos leva a profunda reflexão.
Que não iniciemos esse novo ano achando nossas atitudes normais, achando que sempre foi assim, isso não é pensamento de quem quer sair de onde está, isso é pensamento de quem está dormindo, física ou espiritualmente, e não somos dos que dormem, não somos dos que retrocedem. Espero que gostem, deixem seus comentários dizendo o que acharam.
Abraços a todos, Deus os abençoe!


“Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Mt. 4.19

Quando maravilhosamente somos transportados do reino das trevas para o reino do amor, quando deixamos a condição de escravos e assumimos o posto de príncipes, recebemos uma tarefa nobre: contribuir para que outros sejam transportados também, é como se fossemos salvos de uma casa em chamas, onde não estávamos sozinhos e ao sermos resgatados imediatamente começássemos a prover meio de resgatar os outros. Ou será que você, ao sair das labaredas, vai se esquecer completamente dos que estavam juntos com você? Vai deixá-los morrer?

Muita gente acha que depois que conheceu a Cristo, sua vida está resolvida e simplesmente se afasta dos amigos, corta relações e passa a caminhar em novidade de vida, esquecendo-se completamente dos que estão sendo ameaçados constantemente pelas chamas, porque estamos vivendo um grande incêndio, milhares estão morrendo duplamente e depois da morte não há mais nada que possa ser feito.

Outras pessoas são resgatadas da vã maneira de viver e se desculpam afirmando que não sabem como resgatar vidas, que vão ainda se preparar, fazer cursos, passar meses ou até anos estudando primeiro... Claro que estudar só faz bem, muito bem, mas não posso falar para quem está prestes a morrer afogado que vou fazer um curso de salvamento e depois volto para resgatá-lo. Não, isso não é possível!

A mulher samaritana tinha uma vida nada convencional, mas assim que foi resgatada na beira do poço, saiu correndo e narrando o que lhe havia acontecido e convidando as pessoas para conhecerem o Profeta que havia revelado verdades absolutas sobre sua vida; a samaritana esqueceu o cântaro que usava para pegar água, esqueceu-se do seu cotidiano, agora ela era uma evangelista e isso era muito urgente, ela sabia o quanto.

Muitos estão cheios de desculpas, é a falta de tempo, porque os projetos deles valem muito mais do que vidas, é o fato de não saberem como fazer, o que também não é justificável, pois Jesus, quando resgatou seus discípulos, já dava a eles de imediato a missão: pescador de homens. Eles eram treinados na prática, resgatando vidas, não havia tempo hábil para cursos e mais cursos. A missão é urgente, é questão de vida ou morte. Sim, de vida ou morte. Você já pensou nisso?

Enquanto você se cerca de desculpas, as pessoas estão morrendo. Fico me perguntando que evangelho é esse tão egoísta que carregamos? Será que de fato fomos por ele alcançados? Porque vamos à Igreja sozinhos, sabendo que nossos amigos e conhecidos estão correndo riscos de morte? Porque lemos a Bíblia só para nós mesmos? Porque ficamos maravilhados com as palavras ministradas nos cultos e não levamos essa mesma ministração a outras pessoas?

Uma pessoa salva que não contribui para o resgate de seus semelhantes é no mínimo egoísta, pois de que adianta tantas palavras bonitas se não há a ação do resgate?

Há quanto tempo você foi salvo? Quantas pessoas você ajudou a ser livre? Ou será que você já nem se lembra mais que um dia foi resgatado? Todos nós levamos no coração o IDE, as palavras do Mestre são claras: para ser de verdade discípulo Dele é necessário fazer como Ele fazia.

Você é pescador de homens. Não perca tempo, não se enrole, não se engane, você precisa resgatar vidas, essa tarefa é sua e é a mais importante de sua vida.

No amor do Rei,

Kênia Freitas.